terça-feira, 21 de setembro de 2010

DICAS DO SITE 3 ZONE.

O uso de gelo em tratamentos de inflamações, lesões musculares e traumas osteoarticulares é uma prática milenar. Que tal um banho de gelo para uma recuperação mais rápida e eficiente?

Por Aline Tamborindeguy e Fernando Diefenthaeler 2/9/2010




O uso de gelo em tratamentos de inflamações, lesões musculares e traumas osteoarticulares é uma prática milenar. A crioterapia, nome dado a essa técnica, evoluiu ganhando força entre os profissionais da saúde nos mais diversos segmentos esportivos. A crioterapia consiste na aplicação de baixas temperaturas com o objetivo de reduzir o calor corporal geral e/ou local.


Essa redução de temperatura pode ser feita nas formas líquida (crioimersão), gasosa (aplicação de gases e sprays a temperaturas baixas) ou sólida (gelo). Geralmente o tempo de duração de aplicação da técnica da crioterapia varia de 10 a 20 minutos, dependendo da situação e da técnica utilizada, com um intervalo de duas horas entre cada aplicação.


A utilização do gelo é comumente observada nos atletas do vôlei após as partidas na região do ombro ou do joelho. Já a utilização do spray é vista com freqüência nas partidas de futebol, tênis ou handebol sendo aplicado por fisioterapeutas ou médicos em situações de atendimento do atleta em quadra ou campo. E nas provas de corrida e triathlon é comum observarmos na chegada uma piscina com água gelada para imersão dos membros inferiores.


De acordo com evidências reportadas na literatura a crioterapia provoca:


1- anestesia, diminuindo os espasmos musculares;
2- aumento na ativação circulatória, removendo os metabólitos para a grande circulação;
3- redução do processo inflamatório;
4- relaxamento dos músculos.


Acredita-se que estas respostas fisiológicas restaurem as condições normais dos tecidos acometidos para uma nova seção de treinamento. Sendo assim, a imersão em piscina de água gelada (crioimersão) é indicada após competições e treinamentos intensos e longos, pois gera redução da temperatura nos tecidos atenuando o processo inflamatório, além de promover o alívio da dor por meio da diminuição da velocidade dos impulsos nervosos que provocam a sensação de dor.


Para compreendermos a importância do resfriamento após a prática de um esforço físico intenso e de longa duração, como o triathlon, é importante lembrar que ocorrem microlesões no tecido musculoesquelético e acúmulo de metabólitos (ex.: lactato), considerados os principais responsáveis pela dor muscular tardia.


Estudos específicos demonstram que o resfriamento por imersão após uma prova ou uma sessão de treino intensa, além de ajudar na recuperação das microlesões musculares e remoção dos metabólitos, melhora a qualidade e a resistência do tecido lesado.


A explicação para essa melhora na qualidade dos tecidos lesionados em atletas que utilizaram a crioimersão pós-atividade, comparado aos atletas que não a utilizaram, provavelmente consiste no fato que ocorre uma redução da demanda de oxigênio e atividade metabólica celular que causa a limitação da hipóxia secundária.


Portanto a imersão em água fria reduz a intensidade e a extensão da lesão muscular pós-exercício. E é indicada, principalmente, em atividades como a corrida em declive onde a contração excêntrica prevalece e causa maiores danos musculares, edema e possível dor muscular após o exercício.


No entanto, é importante ressaltar que logo após alguns minutos de imersão na água gelada são observadas contrações musculares involuntárias (tremor). Este fenômeno pode ser explicado pelo fato que o frio induz a uma resposta contrátil involuntária para aumentar o metabolismo local e a temperatura.


Paralelo a esse efeito é possível observar um conjunto de sensações como, formigamento, cócegas, frio, dor, perda da sensação tátil, bem como queimaduras na pele quando o tempo da aplicação de gelo vai além do recomendado.


Dessa forma, podemos concluir que as técnicas de crioterapia, quando empregadas de forma correta, são excelentes ferramentas no tratamento de lesões e na recuperação de treinos e competições.













Prof.Alex Busnello - Assessoria Esportiva
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Este artigo é dedicado aos estreantes do Ironman Brasil 70.3, além de ser uma boa oportunidade para revisão de alguns pontos para os atletas que tiveram problemas com esta distância no passado. Acompanhe a seguir dez dicas para fazer o seu melhor Meio Ironman.







1 - a natação não faz diferença na sua performance geral. Use ela como um aquecimento para o ciclismo. Dois minutos mais rápido na natação podem causar 20 minutos a menos na corrida.



2 - seu corpo precisa de uns seis a dez minutos para fazer o ajuste de "nadador" para "ciclista". Comece a primeira parte em uma marcha um pouco mais leve do que está acostumado. Beba água e bebidas isotônicas bem diluídas. Não comece a comer nada antes que seu batimento cardíaco se estabilize no ritmo da bike. É normal o seu batimento estar um pouco acima no início. Lembre-se que é um longo dia, e haverá bastante tempo para "martelar" o ritmo.



3 er. Neste ponto seu batimento vai estar mais estabilizado e você já deve se sentir confortável em seu ritmo. Particularmente, em uma competição procuro manter meus batimentos cerca de 10-15 bpm abaixo do limiar. Para sua primeira prova, mantenha-se na zona aeróbica a qualquer custo.



4e. Este é o momento em que deve-se manter a concentração e a alimentação em cima. É muito fácil perder a concentração neste período. Mantenha o foco, a ingestão de líquidos e a alimentação.



5 . Ache um ritmo confortável e constante. Esteja aero e encontre uma boa posição para seu corpo. Está é a chave para uma prova longa.



6 . Comece bem devagar, veja se entende o porquê. Repare que a maioria dos atletas chegam na área de transição se sentindo bem. Então eles colocam o ritmo no primeiro km, mas esquecem que estão prestes a correr uma meia maratona. Normalmente eu deixo uma garrafa congelada para o início da corrida. Minha estratégia é iniciar os primeiros 2km mais devagar, normalmente estou com o estômago cheio de comida e isotônicos. Acredite em você, acredite nas suas pernas, e por volta do km 3 - 5 seu ritmo vai aparecer.



7. Minha estratégia é correr os primeiros 5km devagar. Tudo o que eu quero é achar o meu ritmo, me hidratar e ter a certeza que estou bem alimentado para uma prova real que já vai "começar". O nome do jogo aqui é: 'Coloque seus músculos da corrida em ação'.



8 O segundo e terceiro 5km é onde tudo acontece. Você deve estar concentrado em um ritmo constante. Use a sua frequência para ter a certeza de não estar correndo muito rápido e nem devagar. Se tiver problemas em subir sua FCmáx, use suas bebidas de carboidratos ou Coca-Cola. Se a frequência estiver muito alta e estiver se sentindo bem, pode ser um sinal de desidratação. Beba água, água, água.



9 o. Mantenha-se. Só vai durar de 5 a 10 minutos e então vai passar. Enfrente esses momentos de baixa e saia do outro lado. Acredite em você como atleta.



10 . Está cansado, mas ao mesmo tempo animado de ver as coisas indo tão bem. Você já pode sentir a linha de chegada e fazer as contas se vai atingir seus objetivos. É preciso competir de forma inteligente para alcançar e superar suas metas. Agora é a hora de fazer força. Caso se sinta bem, aumente o ritmo. Você vai saber o quanto pode aumentar. Mantenha-se aeróbico, mas vai ser bom dar essa "suada final". Lembre-se de se manter hidratado a cada estação, principalmente nos últimos kms. Não esqueça os últimos postos, são muito importantes. No km 19, dê tudo que tem, ou simplesmente curta o final.






TAGS: Ironman 70.3, Brasil, Inside














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